Era uma vez uma abelha… e daí surgiu o mel, néctar divino, alimento dos deuses!
Não é de hoje que o Homem descobriu todo o poder do mel. Através dos tempos, o mel sempre foi considerado um produto especial, utilizado pelo Homem desde os tempos mais remotos. Evidências da sua utilização pelo ser humano aparecem desde a Pré-história, com inúmeras referências em pinturas e manuscritos do antigo Egipto, Grécia e Roma.
Existem registos sobre a utilização do mel como alimento pelos Sumérios na Mesopotâmia (2.300 anos antes de Cristo). No Antigo Egipto explicava-se a origem do mel como sendo fruto das lágrimas vertidas por Rá, deus do Sol. Zeus, pai e rei dos deuses da mitologia grega, alimentava-se do mel que as abelhas colocavam sobre os seus lábios. Na antiga China, este néctar cor de ouro e símbolo da Terra, era dado ao imperador afim de que este encontrasse força, vigor e clarividência.
O mel, como alimento sagrado, aparece tanto nas páginas da Bíblia como nas do Corão, onde é citado como o alimento do paraíso. Para os antigos, sonhar com enxames era sinónimo de prosperidade. A chamada “Lua-de-mel” teve a sua origem no costume romano em que a mãe da noiva deixava em cada noite, na alcova nupcial, à disposição dos recém casados, um pote de mel para “repor energias”. Esta prática durava toda a lua. Ainda hoje, em muitos países, encontramos a expressão “Lua-de-mel”.
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